terça-feira, 19 de junho de 2012

Presença de gás natural em São Benedito do Rio Preto é investigada




A Secretaria Estadual de Minas e Energia investiga a presença de gás natural em São Benedito do Rio Preto, a 240 quilômetros de São Luís. Na zona rural, alguns moradores passaram mal por causa do forte cheiro de gás e um homem já teria morrido asfixiado enquanto limpava um poço da região, como mostrou a reportagem do Bom Dia Mirante desta segunda-feira (18).
Uma das riquezas naturais do município é o Rio Preto, que banha a cidade. São Benedito do Rio Preto possiu um pouco mais de 18 mil habitantes e há suspeitas de que o lugar guarde um tesouro. A possibilidade de haver o combustível gás natural na região chamou a atenção da Secretaria Estadual de Minas e Energia.
"Aqui é uma área propícia a ter bastante gás. Entramos em contato com a OGX quando soubemos do fato e eles demonstraram interesse e não demoraram nem três dias para comparecer ao município. Neste povoado, na zona rural de São Benedito, há sim indícios da existência do gás", comentou Pedro Fernando, assessor da Secretaria Estadual de Minas e Energia.
Em frente a uma casa da zona rural, um odor forte, semelhante ao do gás de cozinha, exala durante segundos, dependendo do horário. O mecânico Luís Alves, dono do terreno, está preocupado com o odor. "Eu não sei que gás é esse. Eu tô preocupado por causa dessa escola, por causa das crianças, que de repente podem vir por aqui e esse cheiro tá muito forte, e pode prejudicar uma das crianças", avisou.
Um técnico da OGX recomendou que Seu Luís fizesse a coleta para análise, que será feita em São Luís. "Como o odor é intermitente, não é costante, os técnicos, no momento da coleta, não detectaram nada, mas deixaram a encargo dos proprietários uma coleta do material para que seja encaminhado para análise", explicou.
No povoado Santo Antônio, um morador tentou limpar aquele poço. Ele teve que ser retirado às pressas porque sentiu falta de ar. No povoado Campo de Lírio, há quatro anos, outro homem morreu asfixiado quando tentava limpar um poço, que foi desativado depois da tragédia. Quatro poços foram cavados no lugar, mas tiveram que ser entupidos com entulho. Em três deles, os trabalhadores não conseguiram terminar o serviço porque passaram mal por conta do gás

Do G1 MA

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