Em relação ao uso do celular, é importante considerar que seu emprego não para de crescer: o Brasil terminou o ano de 2010 com um total de 202,94 milhões de aparelhos, o que representa um avanço de 16,66% em relação a 2009, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Os celulares emitem energia de radiofrequência (ondas de rádio), uma forma de radiação eletromagnética. Tal radiação pode ser de dois tipos, ionizante (raios-X e raios cósmicos) e não ionizante (radiofrequência). “O celular emite este segundo tipo e, até agora, não há evidência de que a radiação não-ionizante leve à doença. O primeiro tipo, ao contrário, é conhecido como indutor do câncer. Tanto que pessoas que trabalham com raio-X – técnicos, médicos, enfermeiras – fazem testes regularmente para ver se a exposição provocou a formação de tumores”, diz o especialista.
O ideal é não dormir com o celular perto da cabeça. PARCIALMENTE VERDADE: “Não existe comprovaçãoreal sobre a questão. Mas, atualmente, existe a recomendação, por algumas agências de saúde, para evitar o uso excessivo do celular”, diz o neurocirurgião Maurício Mandel. “O ideal é impedir a emissão contínua de radiofrequência. Portanto, a exposição ao celular, quando este não está sendo usado, é desnecessária e não aconselhável”, completa o neurocientista e neurocirurgião Antônio De Salles