
Em algumas declarações, o futuro ministro já defendeu uma revisão da grade curricular do Ensino Médio e destacou que essa será sua principal meta como novo ministro da educação, ideia essa que já vinha sendo articulada por Paim. A meta defende uma maior flexibilidade do currículo o que, por exemplo, possibilitaria que o estudante não precisasse repetir de ano sempre que fosse reprovado em uma ou duas disciplinas. "Não será um currículo para todo o Brasil, mas vai procurar respeitar as questões regionais", disse Cid. Outras discussões giram em torno da questão da diminuição da evasão escolar no Brasil.
Para Cid Gomes, também é necessário que se reduza o período de alfabetização, pois acredita que ela pode ser realizada até os sete anos e não oito, como é atualmente. Também já reforçou em encontro com a própria presidente, Dilma Rousseff, a ideia da ampliação na oferta de vagas em tempo integral no país. Além destes pontos, ele afirmou que será possível concluir a meta de criação de creches, já prometidas por Dilma. "Já foram contratadas 6.180 creches. Acho que dá para concluí-las nos dois primeiros anos".
Mais uma vez, Cid comentou que acredita não ter sido convidado ao cargo por ser uma das principais influências de seu partido, o Pros, mas pelo seu papel de gestor. "Não foi por causa do Pros, que é muito pequeno. Não fui escolhido por uma questão partidária", reiterou.
Fonte: Diário do Nordeste