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No sábado e ontem, os agentes tiveram de atender três acidentes (duas colisões ocorreram no sábado e uma na madrugada de domingo) no trecho do KM 0, no Tirirical, ao KM 23, no Estreito dos Mosquitos. Os acidentes tiveram dois feridos leves.
Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Estado do Maranhão (SINPRF/MA), Tony Wolff de Andrade, serão mantidos os atendimentos somente para casos de acidentes de trânsito e outras situações que envolvam a interdição no fluxo da estrada ou risco de vida ao cidadão.
A orientação é de que os policiais mantenham ao menos 30% do efetivo, conforme a lei, mas todo o efetivo está sendo mantido nos postos durante o período de greve, para garantir a própria segurança dos agentes. "O número reduzido de agentes nos postos é tão grave que, se seguíssemos o limite de 30% do efetivo na greve, teríamos menos de um homem aqui no posto de Pedrinhas. Nos postos do interior, que tem ainda menos policiais, a situação seria pior se não tivéssemos decidido continuar nos postos", afirmou Tony Wolff de Andrade.
Deficiência - O presidente do sindicato ressaltou a deficiência na cobertura da PRF também no interior do estado. Enquanto a distância ideal entre os postos deveria ser de até 70 km, em alguns casos é preciso se deslocar por mais de 500 km para encontrar um posto de fiscalização do órgão. "Sem fiscalização, aumenta o índice de criminalidade. Nesses locais que não contam com a cobertura da PRF, a própria comunidade tem feito reclamações", disse Wolff de Andrade.
Além de reivindicar a realização de concurso público para aumentar o efetivo da PRF, a categoria cruza os braços também por reajuste salarial, reestruturação da carreira, pagamento de adicional noturno, reconhecimento do nível superior para o cargo de PRF, entre outros benefícios.
A greve da categoria no Maranhão está seguindo o cronograma nacional elaborado pela Federação Nacional da Polícia Rodoviária Federal (FenaPRF) e, por isso, seguirá por tempo indeterminado.
*do jornal O Estado do Maranhão
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