domingo, 8 de abril de 2012

ARAGUAÍNA: Oficial de Justiça estupra filha de apenas três anos


Menina reclamou a parente que o sabonete estava provocando fortes dores na região vaginal

Fonte: Araguaína Notícias
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Cópía do Boletim de Ocorrêcia registra contra Oficial de Justiça de Araguaína
Conversa gravada pela reportagem do Araguaína Notícias, na tarde de quarta-feira, 4, uma família, que por motivos de segurança, preferiu não ser identificada, expôs o drama vivido nos últimos quinze dias. Segundo o relato, a pequena Emanuele (nome fictício) de apenas 3 anos sofreu violência sexual e o acusado pelo crime hediondo é próprio padrasto da vítima, que também é um Oficial de Justiça em Araguaína, por esse motivo ainda não foi preso, coage a família e ainda vigia o próprio processo.
As evidências – O casal está separado há 7 meses, e a partir dessa data, a criança passou a morar com a mãe e o padrasto e o pai só encontrava com a filha na casa de uma parente. “Essa criança, desde o mês de novembro vem reclamando de dores abdominais, o pai dela levou-a ao hospital na tentativa de ver se era algum problema de saúde, foi feito exames e constatado que não se tratava de nenhum problema de saúde aparente. Sempre que a mãe trazia a menina para a casa de meus familiares, a região da genitália da criança aparentava avermelhado e começamos a suspeitar que algo de errado estava acontecendo,” explicou um familiar.
A descoberta – No último dia 19 de Março, Emanuele estava na casa de uma parenta e no momento do banho a menina reclamou que o sabonete estava provocando fortes dores na região vaginal. “Quando perguntaram para ela o que teria acontecido, ela relatou que o marido de sua mãe, o padrasto dela, havia introduzido o dedo na vagina e no ânus e havia cheirado,” denunciou um parente. Imediatamente foram tomadas as providências.  A mesma versão apresentada na denúncia à reportagem, também foi relatada à polícia pelo pai da vitima,  conforme consta no Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia da Infância e Juventude de Araguaína, registrada no dia 20.
 A comprovação – Além dos relatos da criança, e das evidências nas partes íntimas dela, citadas pelo denunciante, o abuso sexual foi comprovado tecnicamente. Conforme o laudo do IML de Araguaína, o exame de Conjunção Carnal, feito no dia 19 de março, deu positivo, ou seja, que algo pérfuro-contundente foi introduzido na vagina da criança.
O abuso de poder – A família denunciante ainda afirma que a partir da descoberta do abuso sexual, o acusado, que é Oficial de Justiça,  para coagir o pai da criança passou a dizer que é amigo de Juiz e promotor aqui em Araguaína, por isso nada vai acontecer com ele. Ainda conforme a versão, no dia 20 de março, o acusado perseguiu o pai da criança em frente ao HDT, dizendo que estava com uma arma e ao ser abordado pela Polícia, afirmou não poderia ser encaminhado à delegacia, pois estava falando ao celular com um Juiz, e teria que entregar umas intimações. Porém, foi encaminhado à autoridade policial.
“A partir de então ele continua trabalhando normalmente, sorrindo, enquanto a criança que, é minha parente,  está chorando o tempo todo, deprimida, triste, agressiva, e ele continua lá dentro do Fórum de Araguaína trabalhando como se nada tivesse acontecido. Ele está como se estivesse vigiando o processo que vai correr contra ele.(...) Ele trabalha no anexo do Forúm, que fica justamente a Vara da Criança e Adolescente, onde o Inquérito,  o Processo que corre contra ele vai ser julgado”, denuncia o parente da vítima.
O pedido de Justiça – A família pede o afastamento do Oficial de Justiça de suas funções, no decorrer do Processo, que corre em segredo de justiça, e cobra reclusão imediata dele, pois conforme a denúncia, o pedido de prisão preventiva foi solicitado, mas agaurda o dereferimento da Justiça, e teria privilégios. “Ele é um monstro, e monstros devem ser trancados e trancafiados em uma cela. E ainda teria que ser individual, por que ele não é um ser humano. Queremos que a Justiça haja de forma imparcial,” cobra o familiar.  O acusado já responde dois processos, um por porte ilegal de arma de fogo, referente ao ano de 2009, e outro por disparos em vias públicas.
(As denúnicas também foram ao ar no porgrama "O Povo na TV", na edição dessa quinta-feira, 05)
 FERNANDO ALMEIDA

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