Fraude no Ceuma leva riscos à população do Maranhão

A formação de centenas de profissionais que tiveram notas alteradas para aprovação em cursos é mais séria do que imaginamos. São médicos, engenheiros, ondontólogos, emfermeiros e advogados hoje atuando no mercado sem que tenham sido aprovados na faculdade pelo critério da competência e do estudo digno e razoável para exercerem a profissão.

Ao Ceuma não se deve jogar completamente o erro. Foi a própria faculdade que detectou a fraude e tratou de solicitar da polícia investigações. Mas as consequências da fraude podem causar, (se é que já não causaram) danos irreparáveis à sociedade.

É preciso que se retire do mercado os aprovados por meio de fraudes, que voltem para as salas de aula para concluirem com honestidade e afinco seus cursos. Do contrário, a população corre sérios riscos.

Médicos “aprovados”
Uma profissão bela, de grandes responsabilidades, porque cuida de vidas. Imaginem, então, quantos foram formados na coxa atuando nos estabelecimentos hospitalares!

Quantos não cometeram até agora erros médicos, levando pacientes a estado de enfermidade grave por erros em diagnósticos, cirurgias não bem sucedidas e outros procedimentos?

E quantos “formados” deverão nos tratar no leito hospitalar feitos “açougueiros” sem a menor experiência; até porque sequer foram aprovados?

Engenheiros “formados”
O Brasil tem assistido mais recentemente a uma série de desabamento de prédios comerciais, residenciais, pontes e outras estraturas de engenharia civil. Em todos detectados erros dos responsáveis pelas obras. O Ceuma não tem o curso de Engenharia Civil. Ainda bem.

Mas lançou no mercado engenheiros “formados” em Engenharia Ambiental e Engenharia de Produção.

Os de Produção são os responsáveis pela integração e processos produtivos, permitindo a perfeita coordenação de tarefas de responsabilidades técnicas. Com esses no mercado, também corremos riscos.

Os “formados” em Engenharia Ambiental trabalham nas áres de bioprocessos e biotecnologia e controle de poluição, recuperação de áreas degradas,licencimanto, planejamento e gestão ambiental. Correremos, sim, riscos de impactos no sistema ecológico com laudos pepas emitidos por estes profissionais aprovados pela fraude.

Ondontólogos “formados”
Recentemente em São Luís duas clínicas odontológicas foram fechadas por serviços de péssima qualidade que comprometeram a saúde bucal dos clientes, incluvide com casos de difícil reparação ou até com vítimas fatais.

Quem se habilita a fazer tratamentos dentários em mãos de quem não foi aprovado de forma digna e honesta no curso de Odontologia?

Enfermeiros “formados”

Outra profissão que exige responsabilidade e seriedade. São os que auxiliam os médicos em procedimentos cirúrgicos e cuidam dos tratamentos pós-operatório. Na capital e no interior do Maranhão existem registros de medicamentos trocados na hora da dosagem aos pacientes, assim como a ocupação em muitos casos de enfermeiros de curso superior em lugares de médicos, notadamente nos plantões. Um risco de morte nas mãos de quem não fez o curso corretamente.

Advogados “formados”
Uma profissão brilhante que requer talento e muito conhecimento. Afinal, cuida de causas que podem lhe ajudar ou até mesmo prejudicar. Decide o destino de muitas pessoas dentro e fora da sociedade.

Quantas causas são perdidas por erros advogatícios em tribunais por desconhecimentos processuais e falhas nos parâmetros legais? Você contrataria um advogado que foi aprovado de forma irregular no curso de Direito?

A SEIC já identificou a participação de mais de 700 pessoas que se utlizaram da fraude, sendo que alguns ainda estão na faculdade e outros atuando livre e impunamente no mercado.

Fonte:Blog do Luis Cardoso