sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Mulher diz que juíza prometeu R$ 150 mil para marido ajudar polícia prender filho de juiz TRE


Lembram da história do hacker e aprendiz de James Bond, Paulo Araújo Ferreira, que afirmou em depoimento à polícia ter sido contratado para matar a juíza Lucimary Castelo Branco (6º JuizadoEspecial Cível); a tabeliã Ana Carolina Brasil Campos Maciel, a Carol Brasil, do Cartório de São Mateus; e o tabelião substituto do Cartório de Maranhãozinho, Ronaldo Torres?
O próprio hacker desmentiu a história e a polícia encerrou essa etapa do inquérito indiciando Paulo Ferreira por denunciação caluniosa.
Pois o caso agora pode ter uma reviravolta digna de filmes policiais de Hollywood.
Em depoimento prestado no último dia 9 ao delegado Carlos Alberto Damasceno, da Seic (Superintendência de Investigações Criminais), a agente administrativa Joany Mesquita Lima Ferreira, mulher do hacker, diz ter ouvido do marido que Lucimary é quem iria pagarR$ 150 mil para que o companheiro “ajudasse a polícia com informações que levassem à prisão de (do tabelião) Luiz Belchior”.
O depoimento faz parte da continuidade das investigações sobre a contração de Paulo Ferreira pelo tabelião filho do juiz do TRE. Ele teria como objetivo “hackear” o sistema da justiça, de bancos e até de alguns desembargadores. A pedido do desembargador Bayma Araújo, a Polícia Federal também está apurando o caso.
Essa série de depoimentos está revelando uma briga intestina nos bastidores da Justiça do Maranhão por cartórios e até uma vaga no TRE. Lucimary chegou a se movimentar em busca da vaga, mas foi abatida em pleno vôo por uma denúncia no CNJ.
Já aliados de Belchior, que acabou vencendo a disputa pelo TRE, acusam Lucimary de “relembrar” na imprensa denúncias de seu suposto envolvimento no crime organizado durante as CPIs da Assembleia e da Câmara Federal no final da década de 1990.
É briga de gente grande.
Leia a íntegra do depoimento de Joany Mesquita Lima:
Fonte : Blog do Décio Sá

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