Os Gastos para a construção de 8.600 Unidades Básicas de Saúde não chegaram a 10% dos recursos disponíveis
Apesar de ter encerrado o primeiro ano de governo com aprovação recorde de 59%, a presidente Dilma Rousseff obteve um resultado negativo na pesquisa Datafolha feita na semana passada.
Desde o final da gestão de Lula, aumentou em 11 pontos percentuais o número de brasileiros que consideram a saúde como o principal problema do país.
No final de 2010, 28% dos entrevistados apontavam o setor como o mais preocupante. Após três meses da gestão Dilma, o número foi a 31%, e agora chega a 39%.
A percepção de que a saúde é o principal problema do Brasil vem desde 2008. Em anos anteriores, o desemprego era a principal preocupação dos brasileiros. Hoje, está em terceiro lugar (9%).
O estudo indica que a área em que numericamente o governo aparece com maior aprovação é a educação, com 11%, índice similar ao verificado após três meses de gestão (10%) e no final do governo Lula (9%).
O tema da saúde foi um dos pontos centrais de discussão entre Planalto e Congresso no ano passado, resultando na sanção neste mês da regulamentação da emenda que impede governadores e prefeitos de usar artifícios para reduzir gastos menores com saúde.
Apesar disso, algumas promessas eleitorais de Dilma para o setor empacaram no primeiro ano.
Os gastos para a construção de 8.600 Unidades Básicas de Saúde, por exemplo, não chegaram a 10% dos recursos disponíveis.
Entre os compromissos cumpridos está o acesso gratuito a medicamentos para diabéticos e hipertensos.
Folha de S.Paulo - Quarta, 1 de fevereiro de 2012
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